Elle / 2016 /França , Alemanha , Belgica / Drama / 130' / Paul Verhoeven

Elle é um filme que trata das tragédias pessoais e a forma como lidamos com elas. Da nossa inconsciente procura por outras (pequenas) tragédias para elaborarmos aquela primeva.

Elle é muito mais interessante do que esse texto teria a pretensão de ser; Elle é mais rico que qualquer tipo de descrição, resenha, resumo.

Elle é original em sua concepção na forma de abordar tal tema (tragédias pessoais, dramas psicológicos). É um filme inclusive incomum neste aspecto.

É profundo e ninguém sairá da frente da tela depois de te-lo visto sem discuti-lo exaustivamente.

Alguns poderão centrar suas reflexões sobre a personagem que tem Isabelle Huppert como intéprete, a propósito em uma atuação estupenda bem à altura da produção. Mas acurando um pouco nossa visão, os demais personagens que fazem parte do universo de Michelle (Isabelle Huppert) - com seus dramas também igualmente bem construídos, sugere num insight, que também eles são protagonistas em certos momentos do filme. E isso é fundamental para que a historia de Michelle ou “ELLE” se sustente.

Como se não bastasse o intrigante e envolvente enredo, há um gosto especial a mais; com a indicação ao Oscar de melhor atriz, Elle é uma daquelas dicas que não se pode deixar escapar.

Se por ventura, alguém como eu perdeu sua exibição no circuito, vale apelar pra todos os santos, inclusive o Deus Web, ou para os mais ceticos e/ou de família e índole conservadora, Now, Netflix, Popcorn e afins...desejo sorte, pois, na busca.

Hoje é dia de saber quem leva o careca que é entregue na festa que Hollywood criou, e que ajudou a construir egos e egos de analistas expertise em cinema.

Veja Elle e analise se a Academia foi justa com MademoisELLE Hupert...