Festival do Rio 2015
- carmem cortez
- Oct 20, 2015
- 12 min read

Dois mil e quinze. Outubro. Chegamos aqui. Mais uma edição. A de numero dezessete. Neste site é a segunda resenha sobre o festival da nossa cidade, que reúne duzentos títulos (ou mais) durante quase uma quinzena de exibição cinematografica.
Desta vez a brincadeira ficou seria. Brincar de escrever na pagina do Festival do Rio no Facebook não é mais a prioridade, mas manteve-se o formato... nota e comentarios - curtos ou nem tanto - a cada filme assistido.
E tambem desta vez, serão somente vinte e cinco filmes. Bem menos que a resenha anterior (Festival do Rio - edição 2014), e bem menos assistidos no cinema que as outras edições.
Tem os downlads que disponibilizam na web, antes , durante e depois da exibição do festival. Mas nao. Fiquemos com o que passou no circuito escolhido por mim: LAGOON - ESTAÇÃO IPANEMA - CCJF (Centro Cultural Justiça Federal) e claro, como não podia deixar de ser, o espaço mais charmoso de cinema do Rio, o ODEON BR.
E vamos começar os trabalhos
1) A COLINA ESCARLATE - Guilhermo Del Toro. Estupenda fotografia e um elenco estelar. Nos primeiros vinte minutos, uma cena de violencia de tirar o folego. Bem filmado. Sensacional. Mas esse roteiro...Eu prefiro um roteiro bem engendrado a uma bela fotografia, a uma excelente tecnica, a uma elenco top. Penso se não teria um dedo preguiça aí no meio. Porque tecnica, elenco, staff, me da dinheiro que eu faço um filme. Quero ver qual o dinheiro que paga criatividade... NOTA 4. Quatro porque tenho respeito pelo Del Toro.
2) STRAIGHT OUTTA COMPTON - Escolhi e encaixei esse aqui na minha grade porque curto o genero de musica de que fala o filme. Nem sabia - depois que retirei o ingresso é que tomei conhecimento - que tinha sido um fenomeno de bilheteria nos E.U.A. O filme mais assistido do ano por la. Sou tendenciosa e isso explica a minha nota para a escolha dos 'meninos' que estão a cara daqueles que eles interpretam no filme. Sou tendenciosa e o meu 10 vai pelo tema retratado. Assim como "WIPLASH" (FESTIVAL do RIO 2014) que tambem teve nota alta por ter o jazz como pano de fundo, aqui o hip-hop tambem leva. NOTA 10.0
3) PAZ E AMOR - Gosto de tudo (ou quase tudo) que se faz em cinema naquelas paragens la da Asia (Tailandia, China, Coreia do Sul, Japão). Sempre incluo filmes da galera de la, mesmo que seja desconhecido pra mim o diretor. Mas dessa vez, a sinopse da REVISTA do FESTIVAL do RIO me sabotou. Marquei esse aqui no lugar de "Anomalise" (de Charles Kauffman) - que fui ver bem depois, achando que veria apenas mais um filme japones. Ledo engano! Era trash, mas tão trash, que saí antes de acabar - coisa que não é do meu feitio. Sempre termino um livro e/ ou um filme por piores que sejam. Mas isso aqui foi longe demais pra mim. Sei lá...acho que não estava no clima... eles não fazem cinema ruim. Aguentei bem "Mundo de Kanako" (FESTIVAL do RIO 2014) e curti. Tem dias... NOTA 0.0
4) RABIN, THE LAST DAY - Pronto! Um documentario. Esclarece muita coisa, mas é bem longo (leia-se aqui quase - cai - na - esparrela do - entediante)! Ainda assim muito interessante a escolha do AMOS GITAI de fazer um filme que mistura elementos alem das imagens de arquivo e entrevista. NOTA 8
5) FRANCOFONIA - excelente, imperdivel. NOTA 10.0
6) APOCALIPSE YACUSA - Eu fico me perguntando como as pessoas gostaram INCONTESTAVELMENTE de Guilhermo Del Toro e sua COLINA cheia de estereotipos, quase uma novela do SBT, e não se 'entregaram' a esse TAKASHI MIIKE. Cinema tambem é entrega, moçadinha. Va de coração e peito abertos porque se não, sua 'passagem' para o mundo do cineasta é uma 'bad trip". Não é maravilhoso como o seu filme anterior, ou pelo menos o que passou na edição do FESTIVAL 2014 - "Por Cima Do Seu Cadaver" , mas é uma vertente do cinema japones. Os icones de algumas gerações estão la nessa obra. Tem sangue, tem violencia, a cultura pop misturada e besuntada com a farofa ( e galhofa, ao meu ver) do Miike! É mais uma vertente do pessoal do olho puxado!! Aceite isso, ou voce vai começar a fazer escolhas segmentadas. Pelo menos Miike não se leva a serio. Surreal foi o adjetivo mais leve que ouvi alguns cinefilos comentarem sobre o filme. Surreal mesmo é gostarem da mocinha sendo mais mocinha que a "A MARIA DO BAIRRO" (novela, SBT), o vilão sendo muito vilão. O vilão se redimindo, apaixonando-se pela mocinha a quem ele enganou. O triangulo amoroso...os velhos, os enrugados e empoeirados clichêzões, a velha formula hollywoodianesca de fazer cinema, que encontramos com fartura no filme do Del Toro, acima citado. Por favor, antes que taquem pedras, acho ambos grandes diretores contudo e apesar de tudo (Del Toro e Miike) NOTA 7.0
7) MARAVILHOSO BOCACCIO - Para alguns foi decepcionante porque leram DECAMERON e acharam que o filme deveria / poderia ter sido fiel à sua obra. A proposta era uma teatralização no que diz respeito a narrativa dos contos de Bocaccio, ambientados na epoca em que a peste assolou a Europa. Alias, a fuga dos adolescentes ( e até mesmo a escolha por adolescentes para a encenação), a um lugar ermo, em um palacio abandonado, por conta da epidemia que vitimou Florença, é que é o gancho para esse espetaculo dos irmãos TAVIANI. E como sempre, a 'pegada' da encenação - como no teatro -, presente mais uma vez nesse ultimo filme deles. Esteve circulando no circuito exibidor. Quem viu, viu. Quem não viu, perdeu. NOTA 10.0
8) TRUMAN - Mais um filme com a chancela Ricardo Darin ( e que não decepciona). É bonitinho. Poderia ser um filme triste, uma historia triste, e o titulo ajuda a desconstruir isso. Se voce se 'ligar' na historia, e ficar querendo fazer um 'link' dela com o titulo, vai ser interessante e bastante proveitoso NOTA 9.0
9) NO ANDAR DEBAIXO - um bom filme que mantem a tensao até o fim. Redondinho. NOTA 8.5
10) Se voce não conhece os filmes de SAURA, nunca viu nada, pode ser uma experiencia bastante inusitada. Nao vou me estender porque CARLOS SAURA é unico no seu trabalho. Nao tem comparação. Ninguem faz nada parecido, tampouco igual. Se voce conhece alguma coisa dele e o que viu não satisfez, ARGENTINA vai ser mais um pra sua coleção de 'filmes que jamais deveria ter visto'. SAURA é um daqueles cineastas que não precisa ficar provando nada a ninguem. Ele já se consagrou e é isso. Ponto final. Eu gosto. Eu conheço algumas coisas, e de tudo o que já vi, a linha de trabalho continua seguindo seu curso. NOTA 10.0
11) THE LOBSTER - Eu gosto de fabulas. Principalmente se são bem contadas. E essa aqui é. Apreciem a lagosta. Ela vem inclusive em uma bandeja de prata chamada PREMIO DE JURI DO FESTIVAL DE CANNES 2015. NOTA 10.0
12) A OBRA DO SECULO - Tem nacionalidade cubana e o seu realizador , ou um deles, é um brasileiro. Mais precisamente professor de cinema da PUC RJ. O filme conta de maneira não linear, a historia da construção de um reator nuclear em uma provincia de Cuba, que acabou abandonado. Nessa construção abandonada, vivem em um apê improvisado, uma pequena familia constituida de homens de tres gerações - pai, filho e avo, que compartilham suas mazelas emocionais. Essa historia é alinhavada pelas imagens de arquivo da época em que o reator estava sendo construido. O curioso é que as imagens que 'costuram' a vida desses tres cubanos são coloridas. As cenas em que eles aparecem interagindo, são sempre sombrias, quase um sepia, uns tons em escala de preto e branco. Como se o diretor quisesse chamar a atenção para o mundo de sonhos - o mundo colorido que guardamos na memoria, para não sucumbir à realidade dura e crua.. Engenhoso e criativo que jamais ousamos ver em nossos cinemas faceis de nossas salas escuras de projeção, ou de telas de computador atuais. Esse filme acima de tudo faz refletir um pouco do que é o espirito cubano de ontem e hoje, sobre 'como era doce meu Fidel', em tempos de embargos economicos, e o providencial auxilio da Russia. Muito bem montado, muito bem roteirizado. NOTA 10.0
13) ZOOM - Mistura animação de HQ com filme. É bem adolescere. Eu poderia ter curtido, mas eu não tenho , ou nao tive esse clima juvenil no olhar que o filme precisava de mim para ser um entretenimento bacana. Ainda assim é bem feito. ZOOM é uma boa sacação. NOTA 7.0
14) TRIBUNAL - Uma belissima historia da sociedade indiana contada atraves de um julgamento de tribunal. E não é só por intermedio das leis que se entende esse pais, mas pela vida dos dois causídicos, um homem e uma mulher, ele advogado, ela promotora, que permeiam o "TRIBUNAL". NOTA 10.0
15) MADONA - E a REVISTA do FESTIVAL do RIO me 'trollando' novamente com sua sinopse marqueteira! voce vai ver achando que tem uma relação direta e intrigante entre a doadora de um órgão que morre brutalmente assassinada, e o paciente que espera o transplante, rico dono do hospital onde está internado, e aí descobre que é um roteiro cheio de deslizes e tropeços. A história patina e acaba escorregando , ate cair vertiginosamente num valão, junto com a Madona do filme. Se trocassemos a nacionalidade, se a mulher fosse latina, bem como os demais do elenco, voce diria que a RECORD anda apostando num novo nicho de mercado audiovisual, com o seu "Os Dez Mandamentos" no currículo. Ja fui mais feliz com o Japão na grande tela. NOTA 1.0
16) FASSBENDER _ AMOR SEM COBRANÇAS - Mais um documentario 'preguiçoso' de contar uma história sobre alguem. Só vale a pena mesmo porque fala de quem fala. E só! Pela curiosidade de conhecer Fassbender. NOTA 5.0
17) A AULA VAZIA - varios curtas compõem esse trabalho que resultou num longa sobre a evasão escolar. Destaque para o curta da Flavia Castro (diretora do longa "Diario de uma busca", 2011), e vale tambem um 'confere' na estreia do Gael Garcia Bernal como diretor. NOTA 10.0
18) TIKKUN - Em preto e branco, esse filme traz à luz as profundezas de seus rituais e questões religiosas, mostrando-se de certa forma questionador sobre os valores judaicos e como esses valores interferem na vida de um jovem, o protagonista da história.
TIKKUN é uma palavra em hebraico que significa fixação / retificação, e tem varias conotações no judaísmo, mas vou ficar com essa aqui: "conceito judaíco popular de 'remendar o mundo'; terminologia derivada de Isaac Luria, mas mais amplamente aplicada ao ativismo ético na sociedade contemporânea".
O preto e branco se utiliza disso - da 'verdade' que toda religião contem e está contida. O preto e branco é um expediente que serve para trazer o olhar do espectador mais proximo daquela realidade que se afigura na tela.
TIKKUN é denso, e é quase silencioso, porque necessita desse rigor (o silencio). Um rigor para desdobrarmos o "ético". Não obstante, a ética tambem é possuidora de rigor.
O filme é limpo no sentido de ter pouco ou quase nenhum diálogo. 'Limpo' de trilha sonora. Ou seja, nada que se possa distrair muito a atenção. Mas isso não o afasta do que ele de belo possa oferecer, como os planos, os enquadramentos. É um filme riquíssimo e ousado por optar justamente em tratar do assunto escolhido com os elementos que o concebeu (sem coloração, sem interferencias sonoras e/ou ruídos que o 'boom' é capaz de captar, e em alguns momentos ha ausencia total de audio).
É um daqueles filmes em que voce tem de estar disposto a um filme 'cabeçudo'.
TIKKUN enfim, reafirma a força que o cinema ISRAELENSE tem. NOTA 10.0
19) RIGHT NOW, WRONG THEN - Fiquei estupefata de ver uma sala de cinema tão cheia nesse FESTIVAL para um filme do HONG SANG-SOO. Alguns festivais atras, ou mesmo alguns circuitos passados, esse cineasta não fazia metade da bilheteria. Não entendo o que acontece na cabeça dessa gente que até 2014 passava longe de Hong Sang-Soo e seus zoons 'esquisitos', suas histórias contadas de maneira elíptica, e hoje se acotovelam na fila do ESTAÇÂO IPANEMA onde vi esse que é um dos meus apreciados diretores da longínqua Asia. Já comentei que gosto daquele povo de la que faz cinema, não já? E ja falei também que sou tendenciosa, né? De que quando eu gosto de um diretor...então, sendo fiel...NOTA 9.0
20) ESCRITORIO - É um musical do JOHNNIE TO, e embora não seja o meu genero predileto, é um filme ok. Cortando uma ou outra coisa desnecessária na historia, é bem legalzinho, e ainda por cima tem cara de musical da Broadway, com um cenario grandioloquente! Majestoso. Muito ambicioso o projeto de JOHNNIE TO. Esccorrega realmente suave pela goela por causa da produção cenografica! NOTA 7.0, o que é muito pra quem não 'curte' muito MUSICAL.
21) BOMBAY VELVET - A INDIA deixou BOLLYWOOD de lado para ser HOLLYWOOD TOTAL. Pegou a cartilha "COMO FAZER FILME ESTADUNIDENSE", e seguiu o passo-a-passo meticulosamente. Tem uma atmosfera de FILME NOIR e o mocinho lembra o DE NIRO no auge da carreira. Não pelo desempenho, mas pela caracterização. Tem tudo que um filme precisa pra ser sensação: história (uma dose DAVID LYNCH), fotografia, direção, trilha sonora...enfim, a INDIA sendo mais HOLLYWOOD que a própria! Tem como não gostar?!!? Tem. Mas não tem como odiar. Eu diria que é mediano. NOTA 6.0
22) MONTANHA DA LIBERDADE - Mais um HONG SANG-SOO com a mesma forma de contar suas histórias, o mesmo zoom - que parece ser sua marca, e a sala de exibição CHEIA!!! NOTA 8.0
23) STOP - KIM KI DUK! Ele é trash. É o olho puxado mais trash que eu já assisti. Em STOP ele resolveu fazer um filme 'paz&amor', uma espécie de filme educacional (?!!?)...ele é um porra-louca, e não é qualquer um que atura. Não é o que ele conta, mas de que forma. Não é um filme transgressor e nem mirabolante. É louco, e as vezes idiota, mas eu não tenho muitos problemas com os loucos, não. Lido com alguns no meu dia a dia e vejo coisa até pior na minha rotina, que os filmes do KIM KI DUK. E ele nem é de todo ruim! Conheço muita gente que aplaudiu de pé "PIETÁ" (FESTIVAL do RIO 2012). A NOTA é 5.0 para esse STOP, porque ele é louco, mas eu nem tanto. É (só) que eu aprendi a me divertir mais e ser menos sisuda com a idiossincrasia alheia.
24) O CLÃ - TRAPERO era muito aguardado por mim e por quase todos os cinefilos que conheço. Daí que ele fez um filme baseado em fatos reais. Eu acho que quando o filme é feito nesses moldes, tem de se dar ao espectador mais que uma história. E que tal dar um ELENCO que leva o filme. Leva nas costas? Desaprovador? TRAPERO trapaceiro?! Não! Isso é trunfo . A carta tirada da manga. O coringa! E o cinema é uma aposta! NOTA 8.0 porque o elenco soube magistralmente contar essa história real
25) PAULINA - As adaptações ao meu ver, são sempre problemáticas. Explico. As vezes chego sem quaisquer informações acerca do filme, e quando dou por mim, me pego com a sensação no decorrer da exibição de que algo não encaixa, ou qualquer desconforto me pega... Pois bem. A única coisa que sabia de "PAULINA" é que ele tinha sido muito bem recebido em CANNES 2015 (FESTIVAL de CANNES 2015).
A história começa com uma discussão entre Paulina e seu pai. Até aí ok. Diálogos, posição da camera...o mis-en-scene...tudo perfeitinho. O desenrolar da história vai dando conta de que Paulina fez sua escolha e a ela se agarra apesar de tudo e de todos. Paulina e sua vida em um novo lugar, com seu trabalho, e um tragico acontecimento que se sucede tendo como ponto de partida sua 'vida nova', por assim dizer.
Os encontros com seu pai vão pontuando a história, mas a medida que eu ia vendo essas cenas dos dois (e são varias), eu ia achando que tais cenas não se ajustavam, não funcionavam bem com o resto da historia. Achei meio 'over' essas cenas. Isso foi uma sensação, porque como eu disse, fui sem saber do que se tratava. Minha motivação foi o fato dele ter tido boa reputação no FESTIVAL de CANNES. Quando acabou e eu fiquei para os creditos (eu sempre fico para os creditos), percebi o porque do meu desconforto com relação as tais cenas já citadas:
titulo original: LA PATOTA
adaptado do livro: LA PATOTA
Conclusão: meu desconforto se deu com aquelas cenas de pai & filha, as que ajudam a conduzir o filme, por terem causado a impressão de serem enxertos. Provavelmente essas 'tais' inserções serviram de jutisficativa para que a história central permanecesse sobre a Paulina. O que acontece é que elege-se um(a) protagonista. Por certo há mais de um protagonista: a patota, a qual o titulo original se refere, e a própria Paulina. Percebendo-se a proposta, optar por dois protagonistas revelaria possivelmente uma historia mais completa, mais inteira, e não vazia com aquelas discussões 'over' de pai e filha que o filme encaixa aqui e ali, deixando um 'quê' de gratuidade na narrativa, tornando-a arrastada, inclusive.
Quem viu o filme e leu minha resenha de "HOMENS, MULHERES e FILHOS", vai entender onde quero chegar. A intenção é boa, mas se perde.
Adaptação é mesmo uma questão complicada. Há exceções, é verdade, como "Chatô", que não perdeu o sabor de ser apreciado, que conseguiu ser tão bom quanto o livro. Mas aí já é papo pra um outro post.
Se o diretor não tivesse privilegiado somente a personagem transformando esse filme em FILME de ATRIZ (DOLORES FRONZI, estupenda, alias no papel e a queridinha da Argentina), lucraria mais. Teria uma história mais rica e menos picotada. Nem o GRANDE PREMIO DA SEMANA DE CRÍTICA DE CANNES 2015, nem o PREMIO na MOSTRA HORIZONTES LATINOS no FESTIVAL DE SAN SEBASTIÁN 2015, me convenceram. Pode ser que com essas credenciais conquiste defensores fervorosos. A conferir demais críticas por vir. NOTA 2.0
Finalizando esse conteudo, me dispeço com um até breve, quando, assim espero, teremos um novo FESTIVAL do RIO, edição 2016, ornando este site.
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